“A arte diz o
indizível, exprime o inexprimível, traduz o intraduzível.” Da Vinci
Estudos
científicos já comprovam que a neuroplasticidade do cérebro, ou seja, a sua
capacidade de se modificar, acentua-se trazendo muitos benefícios a quem faz
ARTE.
Veteranos
de guerra com Transtorno de Estresse Pós Traumático (TEPT) tratados com Arte Terapia, responderam
a um estudo que chegou à conclusão de que houve um grande benefício neurológico com
o tratamento.
O fazer
arte, cuidar de cores, linhas, espaços etc, algumas áreas cerebrais que fazem parte
do sistema límbico – relacionado com as emoções – emitem uma resposta sensível no cérebro, aumentando a sua habilidade de equilibrar
os estímulos emocionais traumáticos. Já foi provado também que a atividade
artística provoca uma redução do Hipocampo, a área do cérebro onde existem
muitos receptores do Cortisol, o hormônio do stress. Portanto, fazer arte nos ajuda a
Reduzir angústias
Aumentar a
autorreflexão
Aumentar o autoconhecimento
Alterar
positivamente o comportamento
Mudar padrões do
pensamento
Normalizar a
frequência cardíaca e a pressão arterial
Diminuir os níveis
de cortisol e seus efeitos.
Diz a Dra Cássia Elisa Marin, médica
neurologista em
“...Outros estudos publicados demonstraram que o mecanismo pelo
qual o processo artístico proporciona benefícios ao cérebro envolve diretamente
a criatividade e sua flexibilidade. Megan Carleton, terapeuta
artística filiada ao Massachusetts General Hospital (MGH) na Escola de Medicina
de Harvard, em seus estudos, enfatiza que o benefício da criatividade não é
dependente da habilidade ou de talentos individuais, mas é diretamente
proporcional à tentativa e ao processo. Além disso, a produção de arte, hoje,
pode ser usada como auxílio na prevenção e no tratamento de doenças como
demências, câncer, dor crônica, depressão e ansiedade.
E aí? Que tal pegarmos um
papel, tela, barbante, argila, dançar, cantar e tentar algo que saia um pouco
da rotina?”